Uma mulher foi indiciada por apropriação indébita após reter indevidamente valores destinados à pensão alimentícia dos filhos, mesmo sem ter a guarda das crianças e estando proibida de manter contato com elas por decisão judicial. O caso ocorreu em Alagoas e o inquérito foi concluído pela Polícia Civil na quinta-feira (23).

Segundo informações do site G1, a mulher recebeu, por três meses consecutivos, o valor referente à pensão alimentícia que era transferido automaticamente para sua conta. O valor total movimentado foi de quase R$ 3 mil.

A investigação aponta ainda que o pai deu entrada na Justiça para ter a guarda definitiva dos seus dois filhos menores de idade, o que lhe foi concedido, e a mãe ficou proibida de ter contato e aproximar-se dos filhos a partir de uma medida protetiva. A decisão judicial também encerrava o pagamento de pensão alimentícia por parte do pai das crianças.

Contudo, durante três meses, o dinheiro da pensão alimentícia continuou caindo automaticamente na conta da mulher e ela não devolveu os valores ao pai das crianças, que procurou a polícia informando que a mulher estaria utilizando o dinheiro para uso pessoal. Ela também deixou o Estado sem informar o endereço.

O pai conseguiu comprovar, por meio de extratos bancários, as transferências automáticas, prints de conversa de WhatsApp, entre outros, que serviram para provar a materialidade do crime. O inquérito policial já foi remetido à Justiça.

Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM (com informações do G1)