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Homem é condenado a mais de 26 anos de prisão por tentativa de homicídio em Buriti dos Lopes

O Tribunal do Júri reconheceu a materialidade e autoria do crime e acolheu integralmente a tese sustentada pelo Ministério Público do Piauí (MPPI).

Por: Lucyanna Nunes
27/03/2025 às 12h43 Atualizada em 04/04/2025 às 07h26
Homem é condenado a mais de 26 anos de prisão por tentativa de homicídio em Buriti dos Lopes
Foto: Divulgação/MPPI    Foto: Divulgação/MPPI


Na última terça-feira (25), foi realizado, na Comarca de Buriti dos Lopes, o julgamento de Juliano Cardoso Pereira, acusado de tentativa de homicídio qualificado contra Jorge Walisson Rodrigues Viana e Diná Maria Araújo Oliveira. O Tribunal do Júri reconheceu a materialidade e autoria do crime e acolheu integralmente a tese sustentada pelo Ministério Público do Piauí (MPPI).

A sessão plenária foi presidida pelo juiz Arilton Rosal Falcão Junior. O Ministério Público foi representado pelo promotor de Justiça Yan Walter Carvalho Cavalcante. A defesa do réu foi conduzida pela defensora pública Ludmilla Maria Reis Paes Landim.


Durante o julgamento, o Ministério Público afirmou que, em fevereiro de 2021, o réu entrou na residência das vítimas sob o pretexto de vender um facão. Após a negativa de Jorge Walisson Rodrigues Viana, o acusado deixou o local, mas retornou minutos depois e desferiu golpes de facão contra a vítima, causando-lhe múltiplas lesões, incluindo a perda do globo ocular esquerdo. No intuito de impedir a agressão, Diná Maria Araújo Oliveira interveio e também foi violentamente atacada, sofrendo ferimentos graves.

O Conselho de Sentença reconheceu a tentativa de homicídio qualificado contra ambas as vítimas, acatando as qualificadoras de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Assim, Juliano Cardoso Pereira foi condenado à pena de 26 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, nos termos dos artigos 121, §2º, incisos III e IV, e 14, inciso II, do Código Penal.

O promotor de Justiça Yan Cavalcante ressaltou a importância da decisão. “A condenação reforça o compromisso do Ministério Público do Piauí com a Justiça e a proteção da sociedade, garantindo que crimes dessa natureza não fiquem impunes”, avaliou o promotor.

 

Fonte: R10

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