A menos de um mês para o encerramento do prazo para a emissão do Título de Eleitor para as eleições de 2022, marcado para 4 de maio, vemos o crescente movimento, sobretudo nas redes sociais, de reforço à importância do alistamento eleitoral de jovens que terão entre 16 e 18 anos no dia das eleições, para os quais o voto é facultativo.
Isso mostra a preocupação em conscientizar a juventude do seu papel na democracia, por vezes tão desacreditada, diante de polêmicas, corrupção, boatos e Fake News.
Considerando a necessidade de atrair o público adolescente à urnas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou em março a Semana do Jovem Eleitor, que contou com o apoio de artistas, influenciadores, instituições e políticos. O resultado foi a emissão de 96.425 novos títulos em todo o país e também no exterior.
O fato é que muitos outros jovens ainda precisam ser alcançados e lembrados de que a sociedade pode, sim, seguir novos rumos, mas que isso não é apenas uma responsabilidade dos adultos; deve ser uma preocupação de todos, para o agora, para o hoje.
É preciso restaurar nos meninos e meninas a consciência de que o futuro é feito com ações realizadas no presente. Dessa forma, em quatro anos, muitas mudanças podem acontecer, e o voto é uma ferramenta imprescindível neste processo, dando a oportunidade de cada cidadão e cidadã mostrar a sua voz, declarar quais causas devem ser defendidas e decidir por quem quer ser representado.
Aos jovens que hoje leem este artigo publicado em nossa nossa coluna e estão despreocupados em se alistarem porque não há obrigatoriedade do voto, fica o meu recado: não deixem passar a chance de fazer a diferença no mundo.
Vocês têm poder de ajudar na construção de uma sociedade melhor e mais justa. Não desperdicem este direito que tantas pessoas lutaram para que fosse garantido. Providenciem a sua inscrição eleitoral até o dia 4 de maio e vamos às urnas!